O bom desempenho das Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs) tem sido notado como base estratégica ao desempenho de toda cadeia produtiva do hospital. Este papel tem sido intensificado com a Pandemia, uma vez que a CME exerce importante papel na prevenção e combate a infecções.
Quando uma CME apresenta problemas operacionais, o que se vê como resultado é uma cascata de consequências que afetam diretamente a qualidade da assistência prestada pelo estabelecimento. Paralelamente a isto, uma CME de excelência é capaz de agregar valor ao Hospital, aumentando a segurança do estabelecimento e a capacidade de atendimento do Centro Cirúrgico.
Garantir a qualidade e a segurança do processamento de materiais utilizados na assistência hospitalar representa um dos pilares do controle e da prevenção de infecções. Por isso, a ANVISA exerce importante papel regulador para garantir o cumprimento das normas regulamentadoras, como a RDC 15/2012. Neste sentido, o que se vê no mercado é uma lenta, porém gradual evolução nas CMEs, a fim de torná-las mais eficientes e garantir o cumprimento das normas reguladoras.
“Pelo mundo afora, essa exigência, que tem colocado as CMEs no epicentro da produção hospitalar, levou o setor a buscar novos conhecimentos, métodos e tecnologias, capazes de aumentar a capacidade de esterilização e produtividade, além de reduzir significativamente o tempo de reprocessamento e os gastos operacionais”, explica Diego Pinto, nosso CEO. De acordo com ele, graças a essas tecnologias, está sendo possível otimizar o uso de arsenal disponível dentro dos hospitais, o que permite que uma maior quantidade de cirurgias possa ser agendada por dia. “Além disso, os estabelecimentos estão reduzindo drasticamente o atraso ou o cancelamento de cirurgias que antes ocorriam por falta de material na CME”, complementa Diego.
De acordo com ele, a procura, no Brasil, por empresas que possuem know-how em CMEs já é uma realidade e acompanha uma tendência que há anos vem sendo adotada na Europa e nos Estados Unidos. Diego lembra que a ideia de terceirizar as CMEs não é nova e se explica por motivos semelhantes aos que levaram, anos atrás, as unidades hospitalares a abrirem mão de serviços de alimentação, lavanderia, segurança e limpeza, por exemplo, entregando-os a empresas especializadas.
“Isso porque é mais importante para as gestões hospitalares concentrarem esforços na atividade para a qual se destinam, que é a assistência à saúde. Desta forma, atividades-meio, como o processamento de materiais médico-hospitalares, deixam de ser mais uma dor de cabeça às administrações hospitalares e passam a ser executadas por empresas que possuem experiência e total competência, não apenas para realizar a atividade, como para melhorar os indicadores de eficiência e a redução de custos operacionais”, ressalta o executivo.
A terceirização de CMEs no Brasil
Atuamos no segmento de terceirização de CMEs ponta a ponta desde 2005. Ao longo do tempo desenvolvemos um Modelo Exclusivo de Gestão de CME, baseado na união de Gestão de Processos, Gestão da Qualidade e Tecnologia.
O modelo já está presente em mais de 70 hospitais em todo o País e vem apresentando excelentes resultados para os clientes. O Método Bioxxi em média aumenta em 150% a produtividade da CME e promove uma redução de custo significativa. Com a redução de custo, o hospital pode investir em outras áreas importantes, como infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento.