A batalha contra os plásticos descartáveis ganhou força nos últimos anos, à medida que as pessoas se tornam mais conscientes dos impactos ambientais de usar itens plásticos apenas uma vez.
Há uma pressão para que empresas e pessoas encontrem alternativas sustentáveis e maneiras inteligentes de reutilizar produtos de plástico. Por exemplo, nos supermercados os consumidores são estimulados a usar sacolas reutilizáveis.
O setor de saúde não está isento dessas pressões. Embora algumas pessoas se surpreendam, a reutilização de produtos para a saúde é comum em todos os hospitais do mundo. Segurança e esterilidade devem ser sempre as principais prioridades.
Estudos sobre o impacto ambiental
De acordo com a Associação de Reprocessadores de Dispositivos Médicos dos Estados Unidos (AMDR) os hospitais podem realizar um longo caminho para reduzir as emissões de carbono, rejeitando o atual modelo de “economia linear” que normaliza o uso único e adotando a reutilização em uma escala maior.
Um novo estudo, publicado na revista Health Affairs, descobriu que o reprocessamento de dispositivos médicos pode ter profundos benefícios ambientais.
A cadeia de suprimentos de um hospital é responsável por aproximadamente 80% das suas emissões, e quando os hospitais fazem parceria com reprocessadoras licenciadas, isso gera melhorias significativas.
Dados da AMDR mostram que o reprocessamento de dispositivos médicos economizou 471 milhões de dólares e mudou o destino de mais de 6.800 toneladas de resíduos médicos em 8.885 hospitais no ano de 2018.
No entanto, não são todos os produtos para a saúde que podem ser reprocessados. Aqui no Brasil, a ANVISA tem uma lista com todos os produtos que não são passíveis de reprocessamento. Conferir RDC 156/2006 e RESOLUÇÃO – RE N° 2605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006.
A concepção de processos de reaproveitamento desses itens poderia até melhorar a saúde pública em geral, sugere a AMDR, pois a redução do desperdício cria um mundo mais saudável para todos.
Dan Vukelich, Presidente e CEO da AMDR, disse ao site de sustentabilidade Treehugger, “Os profissionais de saúde provavelmente não sabem que as emissões de gases de efeito estufa dos hospitais estão encurtando vidas e promovendo a mudança climática, e que dispositivos descartáveis, quando usados uma vez e descartados, são a principal causa do problema.”
O reprocessamento de dispositivos médicos é regulamentado no Brasil desde 1986, quando a Divisão de Medicamentos (DIMED) do Ministério da Saúde fez a publicação da Portaria 4/1986, em resposta ao aumento da reutilização de produtos médico-hospitalares descartáveis que ocorreu nos anos 1980.
A Bioxxi foi a primeira empresa brasileira especializada em esterilização de produtos para a saúde, fundou e desenvolveu o setor, fazendo contribuições importantes para o aprimoramento da legislação brasileira.
Fundada em 1981, a Bioxxi nasceu do desejo de possibilitar dispositivos médicos de serem reutilizados com total segurança e qualidade, tornando a saúde mais acessível.
O alto custo e escassez era – e ainda é – um problema para o Sistema de Saúde. Pessoas tinham cirurgias canceladas ou ficavam muito tempo na fila de espera, por falta de materiais.
Pioneira no Brasil, a Bioxxi inovou através da tecnologia de esterilização, fundou e desenvolveu o setor, pautada sempre nas melhores práticas ao redor do mundo. Fez história, participando ativamente de comitês reguladores para a normatização desta indústria.
A Bioxxi é uma empresa sustentável que trouxe a possibilidade de reutilizar artigos médicos que antes eram despejados no meio ambiente, produzindo toneladas e mais toneladas de resíduo hospitalar.
Como esterilizar produtos para saúde?
O método pelo qual o produto é esterilizado depende das suas características físicas.
Os produtos que mais geram impactos no meio ambiente são os produtos de plástico. Uma das características dos produtos de plásticos é que eles não podem ser submetidos a altas temperaturas, pois são termossensíveis.
E a esterilização por óxido de etileno é o melhor método para realizar o reprocessamento de materiais termossensíveis.
Como as empresas de reprocessamento ajudam os hospitais e o meio ambiente?
As empresas reprocessadoras de materiais para a saúde já nascem sustentáveis, isso porque ao reprocessar um material e permitir sua reutilização, toneladas de resíduos não vão para os aterros sanitários todos os anos.
A Bioxxi, maior empresa de esterilização da América Latina, contribui para um mundo mais sustentável. Todos os anos, a Bioxxi gera um impacto positivo no meio ambiente ao evitar que cerca de 136 toneladas de resíduos sejam descartadas em aterros sanitários.