Tipos de esterilização hospitalar
Uma das principais preocupações que hospitais e clínicas devem ter é com a esterilização de seus materiais médico-hospitalares. Isso porque, a taxa de óbitos causados por infecção hospitalar é bem considerável. A esterilização, portanto, se torna a peça-chave no combate aos agentes causadores das infecções hospitalares e todo esse processo deve ser levado de forma criteriosa e com seriedade. Para cada situação e material existe um método adequado de esterilização e é sobre eles que vamos falar neste artigo, com atenção especial aos seguintes pontos:
- O que é esterilização?
- Métodos físicos
- Métodos físico-químicos
- Cuidados com os métodos de esterilização
O que é esterilização?
A esterilização hospitalar é uma prática crítica para prevenir a disseminação de infecções em ambientes de saúde. Envolve a utilização de métodos rigorosos para eliminar todos os tipos de microrganismos, incluindo bactérias, vírus, esporos e fungos, em equipamentos médicos e cirúrgicos. Isso pode ser feito através de várias técnicas, incluindo calor (como autoclave), radiação (como radiação gama ou feixe de elétrons), produtos químicos (como óxido de etileno) ou gás (como peróxido de hidrogênio). É fundamental que os hospitais sigam as diretrizes rigorosas de esterilização para garantir a segurança do paciente e a eficácia do tratamento.
Processo de esterilização
O processo de esterilização, em um sentido mais amplo, é um conjunto de procedimentos usados para eliminar completamente todas as formas de vida microbiana. Essa prática não é exclusiva do ambiente hospitalar e é essencial em uma variedade de contextos, como na produção de alimentos e bebidas, pesquisa em laboratório e tratamento de água. Independente do método utilizado – seja calor, produtos químicos, radiação ou gás – o objetivo é o mesmo: erradicar completamente qualquer forma de contaminação microbiana. Cada método tem suas próprias vantagens, desvantagens e aplicabilidades, que devem ser cuidadosamente consideradas para atingir o nível necessário de esterilização.
Como mencionado anteriormente, a esterilização hospitalar desempenha um papel crucial na prevenção da propagação de infecções e na garantia da segurança do paciente. Seguindo a classificação da ANVISA, os métodos de esterilização podem ser divididos em físicos, químicos e físico-químicos, e sua seleção dependerá do nível de risco de contaminação.
Métodos Físicos de esterilização
Os métodos físicos costumam utilizar o calor em temperaturas variadas e alguns tipos de radiação. Para isso, as autoclaves são as mais indicadas para uso hospitalar.
São eles:
- Vapor saturado sob pressão: usado principalmente em hospitais para esterilização de materiais termorresistentes. Provoca a coagulação das proteínas dos microrganismos e, consequentemente, sua destruição. Método muito utilizado em hospitais em materiais termorresistentes, não sendo útil em materiais termossensíveis.
- Calor seco: neste processo são utilizadas estufas, onde o calor irradia por suas paredes laterais, oxidando as células microbianas e provocando sua morte. Isso acontece após os materiais ficarem expostos em alta temperatura por um longo tempo e, por isso, não é indicado para materiais como borracha, aço ou tecido. Este processo é utilizado em laboratórios e não em hospitais.
- Radiação ionizante: destrói o DNA dos microrganismos ou impede a sua reprodução e a radiação gama é o método mais utilizado, já que tem mais facilidade de penetração no material a ser esterilizado. Sua indicação é para materiais termossensíveis e tecidos biológicos, comumente utilizados em transplantes. Sua desvantagem é ser altamente oxidante.
Métodos físico-químicos de esterilização
Entre os processos físico-químicos encontram-se o método de esterilização por Óxido de Etileno e um segundo, por Plasma Peróxido de Hidrogênio. Sendo que o primeiro tem seu processo regulamentado pela ANVISA.
- Óxido de Etileno: é um gás bastante utilizado para a esterilização de materiais termossensíveis e é indicado principalmente para uso hospitalar por não ser corrosivo. Tem um alto poder de penetração e pode ser usado em produtos ainda em suas embalagens primárias e secundárias.
- Peróxido de Hidrogênio: também é indicado para artigos termossensíveis e todo o processo de esterilização dura mais ou menos 1 hora. Pode ser usado em polímeros, alguns metais, vidros, borracha e outros. Tem um grau de complexidade menor que o Óxido de Etileno, tornando seu processo rápido, além de não ser tóxico. Por ter ação corrosiva, requer cuidado no manejo e as câmaras de esterilização são pequenas o que limita a sua utilização. Contra indicado para esterilização com produtos a base de celulose e líquidos (H2O) entre outros.
Qual o melhor método de esterilização?
Não existe uma resposta definitiva para “qual é o melhor método de esterilização hospitalar”, pois o método mais apropriado depende muito das circunstâncias e do tipo de material ou equipamento que precisa ser esterilizado.
Portanto, toda situação deve ser analisada com cuidado e preparo. O mais indicado é que hospitais e clínicas contratem uma empresa especializada, com uma equipe capacitada para executar todos os processos da forma mais profissional possível.
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