A segurança do paciente é um tema de extrema importância em qualquer instituição de saúde, refletindo diretamente na qualidade do atendimento e na integridade dos profissionais envolvidos.
Para garantir que os profissionais de saúde mantenham altos padrões de segurança, diversas normas e práticas são implementadas para minimizar riscos e otimizar os cuidados.
Neste texto, vamos explorar quatro tipos de normas cruciais que todo médico deve conhecer, independente da especialidade, para garantir a segurança do paciente.
Além disso, discutiremos como a Bioxxi, com sua expertise em reprocessamento e esterilização de dispositivos médicos, pode contribuir para elevar ainda mais a segurança e a qualidade do atendimento nos serviços de saúde.
Mas antes, é importante ressaltar que a segurança do paciente é uma questão estratégica no mundo inteiro. Por isso, com a necessidade de garantir a segurança do paciente e melhorar a qualidade do atendimento, a Joint Commission International (JCI), em parceria com a OMS, estabeleceu 6 metas internacionais de segurança do paciente.
Metas internacionais de segurança do paciente: um padrão global
As Metas Internacionais de Segurança do Paciente, desenvolvidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotadas por diversas instituições ao redor do mundo, são um conjunto de diretrizes estabelecidas para melhorar a segurança dos pacientes, seja em hospitais ou consultórios.
A implementação dessas metas exige que os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde sigam práticas sistemáticas e comprovadas, baseadas em evidências, que garantem a segurança e a eficácia do cuidado prestado.
As 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente foram desenvolvidas para prevenir erros e aumentar a segurança no atendimento. Entenda cada uma delas:
1. Identificação correta do paciente
Garantir a identificação exata do paciente é a base para oferecer o cuidado adequado. O uso de identificadores únicos, como pulseiras e registros eletrônicos, reduz erros em procedimentos, exames e medicações.
2. Higiene das mãos
A higienização das mãos é essencial para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde. Protocolos claros, como o uso de álcool em gel ou lavagem com sabão, protegem pacientes e profissionais de contaminações cruzadas.
3. Segurança cirúrgica
Garantir que a cirurgia seja realizada no paciente correto, na área certa e pelo procedimento planejado é vital. Checklists de segurança ajudam a reduzir erros e complicações durante as operações.
4. Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos
Medicamentos devem ser prescritos e administrados com cuidado, seguindo protocolos rígidos para evitar doses incorretas, interações medicamentosas e outras falhas que podem comprometer a saúde do paciente.
5. Prevenção de quedas dos pacientes
Quedas em ambientes de saúde são uma causa comum de lesões. Avaliar o risco do paciente e implementar medidas preventivas, como barras de apoio e sinalização adequada, é crucial para a segurança.
6. Prevenção de úlceras por pressão (UPP)
As UPPs ocorrem devido à pressão prolongada em uma área do corpo. Mudanças regulares de posição, uso de colchões especiais e cuidados com a pele são estratégias fundamentais para evitar esse problema.
Essas metas reforçam o compromisso com uma assistência de qualidade e segura em todas as etapas do cuidado ao paciente.
Normas de esterilização e reprocessamento de dispositivos médicos
Uma das áreas de maior risco para a segurança do paciente está relacionada ao uso de dispositivos médicos contaminados. A contaminação desses dispositivos pode resultar em infecções hospitalares, que são uma das principais causas de morbidade e mortalidade no ambiente hospitalar. Por isso, o processo de esterilização de dispositivos médicos é uma norma fundamental.
A norma ABNT NBR ISO 13485, por exemplo, regula os sistemas de gestão da qualidade para dispositivos médicos e inclui diretrizes específicas sobre esterilização. Além da ISO 13485 existem outras normas de suma importância que vale a pena referenciar, como a RDC 15/2012, RDC 156/2006, RDC 2605/2006 e a RDC 2606/2006, todas relacionadas a diretrizes da área da saúde. A Bioxxi, como líder em reprocessamento de dispositivos médicos, segue rigorosamente essas normas para garantir que todos os materiais esterilizados atendam aos mais altos padrões de segurança.
O reprocessamento envolve diversas etapas, incluindo limpeza, desinfecção e esterilização. Para cada dispositivo, um protocolo específico deve ser seguido, dependendo do tipo de material e da complexidade do equipamento.
O uso de óxido de etileno (ETO), por exemplo, é uma das tecnologias mais eficientes para esterilizar materiais sensíveis, garantindo sua eficácia sem comprometer a integridade do dispositivo.
A conformidade com essas normas minimiza os riscos de infecção cruzada e assegura que os pacientes recebam cuidados sem a preocupação de exposição a dispositivos contaminados.
Normas para gestão de riscos e segurança do paciente
A gestão de riscos em saúde envolve a identificação, avaliação e controle de potenciais perigos que possam afetar os pacientes. Os médicos devem estar preparados para identificar riscos, como erros de medicação, diagnósticos incorretos e complicações durante procedimentos.
Além disso, a segurança do paciente depende da adoção de práticas que minimizem esses riscos e protejam tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde.
A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC) n°. 36/2013 estabelece a obrigatoriedade de implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) nos serviços de saúde. Esse núcleo é responsável pela gestão de riscos, desenvolvendo estratégias para identificar, avaliar e mitigar os perigos que podem comprometer a segurança do cuidado.
A gestão de riscos clínicos deve ser uma prioridade dentro das instituições de saúde. A implementação de protocolos de segurança do paciente, como sistemas de alerta precoce e programas de notificação de eventos adversos, é essencial. Isso inclui a análise constante de dados clínicos para identificar padrões e prevenir complicações.
A Bioxxi, ao contribuir para a esterilização de dispositivos médicos, também atua na redução dos riscos associados ao uso de materiais não devidamente processados, ajudando as instituições de saúde a mitigar os riscos de infecção.
Normas de conformidade regulatória: a ANVISA e o papel das autoridades de saúde
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desempenha um papel central na definição e fiscalização das normas relacionadas à segurança do paciente no Brasil. A conformidade com as normas da ANVISA, que incluem requisitos sobre a esterilização de dispositivos médicos e a gestão de riscos, é obrigatória para todos os serviços de saúde.
A ANVISA define padrões específicos para a esterilização de dispositivos médicos, incluindo o controle de qualidade e a validação dos processos. Além disso, a Agência realiza auditorias e inspeções para garantir que as normas de segurança estejam sendo seguidas.
Isso inclui a exigência de que as empresas de esterilização, como a Bioxxi, cumpram com todas as regulamentações vigentes, assegurando a segurança dos pacientes durante o uso de dispositivos médicos.
Os médicos também devem estar cientes dessas regulamentações, pois elas impactam diretamente as práticas clínicas, desde a escolha dos materiais até o acompanhamento dos resultados dos tratamentos.
A conformidade com essas normas não apenas protege os pacientes, mas também reforça a responsabilidade legal dos profissionais de saúde.
Normas para incentivo a educação continuada em segurança do paciente
Além de conhecer as normas mencionadas, os médicos devem estar em constante atualização sobre as melhores práticas de segurança do paciente. A educação contínua é fundamental para garantir que as equipes de saúde adotem tecnologias e protocolos inovadores, mantendo-se sempre alinhados às diretrizes internacionais.
No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC) n° 36/2013, que regulamenta a segurança do paciente nos serviços de saúde, também estabelece que as instituições devem promover a capacitação das equipes em práticas de segurança. Além disso, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) incentiva o aprendizado contínuo como estratégia para melhorar a qualidade do atendimento, fortalecendo a segurança dos pacientes e a gestão de riscos.
Investir em treinamento sobre segurança do paciente e em programas de capacitação em gestão de riscos contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo a ocorrência de eventos adversos e aumentando a confiança dos pacientes nos serviços prestados.
Como a Bioxxi contribui para a segurança do paciente
A Bioxxi, por meio de seus serviços de reprocessamento e esterilização de dispositivos médicos, desempenha um papel crucial na segurança do paciente. A empresa adota as mais rigorosas normas e tecnologias para garantir que os dispositivos sejam devidamente limpos, esterilizados e prontos para o uso, atendendo às exigências das autoridades de saúde, como a ANVISA, e garantindo a segurança dos pacientes.
Ao garantir que os dispositivos estejam livres de contaminação, a Bioxxi ajuda a reduzir os riscos de infecções e complicações, promovendo a segurança em ambientes hospitalares e clínicos.
Sua expertise em reprocessamento também contribui para a redução de custos operacionais, sem comprometer a qualidade do atendimento, ajudando as instituições de saúde a oferecer cuidados mais eficientes e seguros.