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Como evitar danos aos produtos durante o processo de esterilização?

Biossegurança Bioxxi Blog Esterilização reprocessamento Segurança Hospitalar
Por bioxxi

Garantir a segurança e a eficácia dos dispositivos médicos durante o reprocessamento é essencial para a qualidade assistencial e a prevenção de riscos. 

Um dos grandes desafios das centrais de material e esterilização (CMEs) é justamente evitar danos aos produtos durante o processo de esterilização. Esses danos podem comprometer a integridade, funcionalidade e rastreabilidade dos dispositivos, além de impactar na segurança do paciente.

Neste artigo, vamos abordar práticas fundamentais para preservar os dispositivos médicos durante a esterilização, destacando cuidados técnicos, critérios de escolha de equipamentos e o papel da rastreabilidade.

Quais os danos mais comuns? Entenda!

Os danos aos dispositivos médicos podem ocorrer em diferentes etapas do reprocessamento. Os mais frequentes incluem:

  • Deformações por calor excessivo
  • Corrosão causada por resíduos ou água de má qualidade
  • Fissuras em materiais delicados devido à pressão inadequada
  • Danos mecânicos por acondicionamento inadequado

Esses problemas nem sempre são visíveis a olho nu e, por isso, podem passar despercebidos durante as inspeções superficiais, tornando crucial uma abordagem sistemática e cuidadosa.

1. Escolha do método de esterilização adequado

A escolha do método de esterilização deve considerar as características físico-químicas dos dispositivos. Nem todo equipamento suporta altas temperaturas ou umidade. Por exemplo:

  • Dispositivos sensíveis ao calor devem ser esterilizados por métodos de baixa temperatura, como óxido de etileno (ETO) ou peróxido de hidrogênio vaporizado.
  • Instrumentos metálicos podem ser esterilizados por vapor sob pressão, desde que estejam livres de resíduos que provoquem corrosão.

Utilizar métodos incompatíveis pode danificar permanentemente os materiais, comprometer sua segurança e inviabilizar o reuso.

2. Preparação e limpeza adequada

Um dos passos mais negligenciados — e mais críticos — é a limpeza prévia ao processo de esterilização. A presença de matéria orgânica ou resíduos químicos pode provocar reações prejudiciais durante o ciclo. Para evitar isso:

  • Realize limpeza manual ou automatizada imediatamente após o uso
  • Utilize detergentes enzimáticos compatíveis com o tipo de dispositivo
  • Enxágue cuidadosamente com água purificada para evitar depósitos minerais

A limpeza eficaz também facilita a inspeção e permite detectar danos prévios ao reprocessamento.

3. Inspeção criteriosa antes da esterilização

Antes de qualquer ciclo de esterilização, é essencial inspecionar minuciosamente cada dispositivo:

  • Verificar a integridade de conexões, cabos e superfícies
  • Avaliar se há manchas, resíduos ou corrosão
  • Confirmar que o item está funcional e dentro do prazo de validade do reprocessamento

Essa etapa é essencial para garantir que apenas itens íntegros sigam para a esterilização, reduzindo riscos futuros.

4. Acondicionamento correto

O modo como os dispositivos são embalados faz diferença direta na prevenção de danos. Algumas boas práticas incluem:

  • Utilizar bandejas ou cestos apropriados para evitar atrito e impacto
  • Evitar sobrecarga de pacotes, permitindo circulação homogênea do agente esterilizante
  • Embalar com materiais compatíveis e certificados, como papel grau cirúrgico e SMS

A integridade da embalagem também influencia diretamente na manutenção da esterilidade até o uso.

5. Monitoramento dos ciclos e manutenção dos equipamentos

A tecnologia é aliada da segurança, mas requer atenção constante. Para garantir um reprocessamento eficaz e sem danos:

  • Realize testes de validação de carga periodicamente
  • Monitore os parâmetros críticos (tempo, temperatura, pressão, umidade) em cada ciclo
  • Mantenha cronogramas de manutenção preventiva nos equipamentos

Falhas técnicas podem comprometer a eficácia do ciclo e provocar danos silenciosos aos dispositivos.

6. Rastreabilidade como instrumento de segurança

A rastreabilidade permite identificar todo o histórico de reprocessamento de um dispositivo, do uso ao reprocessamento. Quando bem aplicada, ela possibilita:

  • Detectar falhas recorrentes em determinados ciclos ou equipamentos
  • Tomar decisões assertivas sobre descarte ou manutenção
  • Garantir evidências em auditorias e inspeções regulatórias

Soluções tecnológicas, como etiquetas com código 2D Data Matrix, têm ampliado a eficiência desse processo, garantindo controle e padronização.

Reprocessamento sem danos? Com a Bioxxi, é possível

Evitar danos aos dispositivos médicos durante o processo de esterilização é mais do que um cuidado técnico: é um compromisso com a qualidade, a rastreabilidade e a segurança assistencial. Cada etapa do reprocessamento — da limpeza à validação dos ciclos — exige protocolos rígidos, tecnologia de ponta e equipes altamente capacitadas.

É exatamente nesse contexto que a Bioxxi se destaca como uma escolha assertiva. Com infraestrutura moderna, processos validados e rastreabilidade completa de ponta a ponta, a Bioxxi garante o reprocessamento seguro, eficaz e alinhado às boas práticas internacionais. 

Ao investir em inovação, qualificação profissional e melhoria contínua, a Bioxxi contribui ativamente para a longevidade dos dispositivos e para a segurança de pacientes e profissionais.

Optar pela Bioxxi é confiar em um parceiro que entende que cada dispositivo reprocessado carrega uma missão maior: promover saúde com excelência.

 

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