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Esterilização: Entenda os tipos, importância e Legislação Vigente

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Por bioxxi

A esterilização é um dos processos mais importantes na rotina de serviços de saúde. Ela garante que os dispositivos médicos estejam livres de micro-organismos e aptos para uso seguro em pacientes, reduzindo o risco de infecções e promovendo conformidade com as normas sanitárias vigentes.

Neste artigo, você vai entender como a esterilização funciona, quais são os tipos existentes, por que ela é tão importante para a segurança hospitalar — e o que diz a legislação brasileira sobre esse tema.

O que é esterilização?

A esterilização é um processo físico ou químico que visa eliminar completamente qualquer forma de vida microbiana presente em dispositivos médicos, incluindo bactérias, vírus, fungos e esporos. Seu objetivo é garantir que esses itens possam ser utilizados com total segurança em ambientes clínicos e hospitalares.

Para que seja considerada eficaz, a esterilização deve alcançar um nível de segurança microbiana que garanta uma probabilidade de sobrevivência inferior a 1 em 1 milhão.

Por que a esterilização é tão importante?

Em ambientes hospitalares, a esterilização desempenha um papel vital na prevenção de infecções cruzadas e complicações pós-operatórias. Veja os principais motivos para sua aplicação rigorosa:

  • Proteção do paciente em procedimentos invasivos
  • Redução de infecções hospitalares
  • Cumprimento das normas da ANVISA e regulamentações nacionais
  • Preservação da durabilidade dos dispositivos médicos
  • Eficiência nos protocolos de reprocessamento e rastreabilidade

A esterilização também está diretamente associada à qualidade assistencial e à reputação institucional dos serviços de saúde.

Tipos de esterilização

A escolha do método mais adequado depende do tipo de dispositivo médico, sua sensibilidade ao calor e à umidade e da classificação do uso (crítico, semicrítico ou não crítico).

Métodos físicos

  1. Calor úmido (autoclave): Utiliza vapor d’água sob pressão. É o método mais comum para esterilização de dispositivos resistentes ao calor e umidade, como instrumentais cirúrgicos.
  2. Calor seco (estufa): Utiliza altas temperaturas por períodos prolongados. Indicado para vidros e metais, embora menos eficiente que o calor úmido.
  3. Radiação ionizante (gama ou elétrons): Aplicado em nível industrial, ideal para produtos descartáveis e embalados, especialmente os sensíveis ao calor.
  4. Filtração: Usado na esterilização de soluções líquidas ou gases em laboratórios e indústrias farmacêuticas.
  5. Radiação UV: Indicado para superfícies e ambientes. Atua de forma superficial e tem baixa penetração.

Métodos químicos

  1. Óxido de etileno (ETO): Gás esterilizante para materiais termossensíveis. Requer tempo para neutralização do gás residual antes do uso dos dispositivos.
  2. Peróxido de hidrogênio: Aplicado em concentrações específicas. É eficaz, biodegradável e seguro quando usado corretamente.
  3. Glutaraldeído e ácido peracético: Utilizados em desinfecção de alto nível ou esterilização líquida. Exigem controle rigoroso de concentração e tempo de exposição.
  4. Formaldeído (uso limitado): Em processo de descontinuação em diversos países devido à toxicidade e potencial carcinogênico.

Classificação dos dispositivos médicos

  • Críticos: entram em contato com tecidos internos ou fluídos corporais. Exigem esterilização completa. 
  • Semicríticos: entram em contato com mucosas. Devem ser desinfetados em alto nível ou esterilizados. 
  • Não críticos: tocam apenas pele íntegra. Podem ser higienizados, desinfetados ou esterilizados.

O que diz a legislação brasileira?

A ANVISA é o órgão regulador responsável por definir as normas de esterilização nos serviços de saúde. As principais legislações são:

  • RDC nº 15/2012: trata do reprocessamento de dispositivos médicos, indicando critérios, validações e rastreabilidade.
  • RDC nº 50/2002: estabelece diretrizes para a infraestrutura dos serviços, incluindo áreas de esterilização.
  • RDC nº 275/2002: orienta boas práticas e segurança para o funcionamento de estabelecimentos de saúde.
  • Normas ABNT/NBR ISO: como a 11135 (óxido de etileno) e 17665 (vapor), que estabelecem padrões internacionais para validação dos processos.

Além disso, os serviços devem manter registros de cada ciclo, utilizar indicadores químicos e biológicos e contar com profissionais qualificados para validar e monitorar os processos.

Rastreabilidade: uma etapa obrigatória

A rastreabilidade garante que cada dispositivo médico tenha passado por todas as etapas, desde a limpeza até o armazenamento final. Ela é feita por meio de etiquetas, lotes, data de validade da esterilização e controle por indicadores. 

Esse processo fortalece a segurança do paciente, permite auditorias e assegura conformidade com a legislação.

Esterilização é cuidado e compromisso

A esterilização é mais do que um protocolo técnico. É um pilar de confiança entre profissionais da saúde e pacientes. Seu papel é decisivo na prevenção de infecções, na qualidade dos procedimentos e na reputação das instituições.

Ela protege vidas, previne infecções e assegura a qualidade dos procedimentos realizados nos mais diversos contextos assistenciais. Na Bioxxi, esse compromisso é levado a sério todos os dias. 

A empresa atua com os mais altos padrões de qualidade, oferecendo:

  • Tecnologia de ponta nos processos de reprocessamento 
  • Rastreabilidade total dos dispositivos médicos esterilizados 
  • Validação rigorosa dos ciclos, com controle químico, físico e biológico 
  • Compliance 100% com as normas da ANVISA e legislações vigentes 
  • Equipe especializada, com treinamentos contínuos e atuação supervisionada

Além disso, a Bioxxi investe em soluções que tornam o processo seguro, eficaz e auditável, atuando com protocolos transparentes e integração com sistemas que garantem segurança operacional e confiança clínica.

Cada item reprocessado pela Bioxxi carrega não apenas uma barreira contra contaminação, mas também o compromisso ético de oferecer saúde com excelência.

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